A VISÃO SÓBRIA
Simulo as coisas
Do meu naturalismo imaginário
Na confissão da dor
No resplandecer de meus lábios
A confissão desmantela visões
Na arquitetura do destino
Os destinos se acumulam
Na inocência de meu pensar
As distâncias saciam
Minhas ilusões
Conflito pesadelos
Escondido pela relação secreta
Que atrofia o destino
De meu imaginário
Viajo na sutura
De seu olhar
Naturalizado pela confissão
De meu pensamento
O partido simula nossos desejos
Me infiltro na saturação
Na algoz visão
Em trechos dedicados sintetizados
Pela aquisição da melodia
Que cavalga no horizonte da noite
Os sentidos escondem
A minha visão anárquica
Na soberania dos meus sonhos
Converto meus destinos
Na folgosa relação do vazio
A trepidação do destino
Surrupiam meus ouvidos
No distinto calor reformulado
Pelas cores do meu imaginário
Encontro as moradas do destino
Desencadeando processos
No eclipse da saudade
O colapso de minha viagem
Transcende os objetivos
Da estatueta do paraíso
A palpitação enigmatiza
Meus olhos
Pois a síntese naufraga
Nas bodas arquitetadas
Pelas sombrias visões
Desmarcadas pelo horizonte
De minha chegada