CLAMOR
 
Dia após dia,
as horas vazias
e a cama sem dono
me tiram o sono,
tudo me angustia.
Saudades de ti
me segue, persegue,
e eu inda aqui
na luta tão bruta,
me escondo do mundo,
desgosto profundo,
que vida vazia.
Palavras escritas,
palavras não ditas,
tudo ignoras,
porque foste embora
não sei para onde,
pois não me respondes
se, acaso, te chamo.
Eu grito te amo,
te amo, te amo,
porém sem revolta
a Deus, então clamo
- te quero de volta!