Em algum lugar

Água, cimento, barro

Há um poeta na areia

Se é poesia, eu sou nordeste

Tipo, Raimundo Correia

Água, cimento e barro

Bro, ainda não tenho carro

Ando a pé aqui no bairro

Nos dedos, as vezes cigarro

Mano, olha que bizarro

Quando com a VT me esbarro

Só deu tempo pr'um escarro

Pra quê todo esse esparro?

Só queria bater o sarro

Deixei esse conteúdo chato

O meu sol não tá quadrado

Nem 'todo dia tem enquadro' (glória a deus)

Dudu DL
Enviado por Dudu DL em 14/12/2018
Reeditado em 14/12/2018
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