DE NÃO SER COISA ALGUMA

De não ser coisa alguma consiste o livro aberto

Que leio ao largo do mundo.

E as pessoas, rostos, perfumes, ilusões,

Tudo está vivo e solto

Nas páginas alvas que se dobram.

Sorrisos, bolas vermelhas, areia e sal!

Taça única sobre a mesa.

Olhos que se abrem e fecham repetidas vezes

Pelo manuseio das folhas...

vila rosa é a conquista certa

O porto das lembranças cheias,

Sono leve que embala

E faz pensar em não ser nada

Coisa alguma que valha a pena pensar.

CAMPISTA CABRAL
Enviado por CAMPISTA CABRAL em 12/01/2019
Código do texto: T6549327
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