POEMA INEXISTENTE

No passado das minhas cinzas,

A memória aprisiona o tempo...

Ele, que tudo cala,

Que tudo esmaga e subjuga.

Ele, que não existe,

É cativo dos que não existem sem ele...

Tal qual este poema,

Que também não existe!

Bom, talvez exista apenas no passado,

Das minhas próprias cinzas...

Ezequiel da Rosa
Enviado por Ezequiel da Rosa em 30/10/2005
Código do texto: T65510