QUINTANIANA
Quando levaram qualquer coisa minha
Minhas palavras não se descoraram
Mesmo que ainda tristonhas ficaram
Pela saudade das coisas que eu tinha...
Eu tinha sonhos de voar às nuvens!
De navegar entre as estrelas tortas
De ser poeta pra falar de amores
Quando a saudade me abrisse à porta...
Nesse momento isso não importa!
Por que o circo já se foi embora...
E as palavras por que calo agora
São de esperança nesta noite morta...
E vez por outra no espelho encontro
Um labirinto que não tem saída...
Feito de sonhos e desilusões...
Mas vou feliz “quintaniando” a vida!