QUINTANIANA

Quando levaram qualquer coisa minha

Minhas palavras não se descoraram

Mesmo que ainda tristonhas ficaram

Pela saudade das coisas que eu tinha...

Eu tinha sonhos de voar às nuvens!

De navegar entre as estrelas tortas

De ser poeta pra falar de amores

Quando a saudade me abrisse à porta...

Nesse momento isso não importa!

Por que o circo já se foi embora...

E as palavras por que calo agora

São de esperança nesta noite morta...

E vez por outra no espelho encontro

Um labirinto que não tem saída...

Feito de sonhos e desilusões...

Mas vou feliz “quintaniando” a vida!

Ezequiel da Rosa
Enviado por Ezequiel da Rosa em 30/10/2005
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