A Terceira Diáspora da Dor
Dirá o algoz da sublimação
Com que tu ergues o seu castiçal abissal da dor?
Tu não alcançarás a melancolia da razão
Divido as anarquias submissas no átomo da saudade
Desafio as receitas da vida
Conglomerando emoções na diminuta faceta da dor
A suplantação da anarquia ensoberbece
A labuta enigmática do recinto honroso da luz
Trepido na avalanche do conhecimento
Preconizando ensinos nas diminutas falanges do casual
Simpáticos desavisados atropelam
Os cálices sinfônicos da luz
O requinte de crueldade incitam as celas da inquisição
Bordados pela infame deidade do mal
Incitam discípulos a aniquilar a orquestra do prazer
As honras não preenchem os corações anárquicos
Onde sábios sujos de vinhos
Se embebedam na fonte do conhecimento
Onde incito as flores a canônizar suas pétalas
Nas colônias abissais cortadas pelo raio de ação
Até ao abismo sideral
O medo esconde sua cor
Como se ele quisesse vingar sua morte
Na trepidação do madeiro colocado
Em cima das celas do acusador
O anormal desvenda as cordas do mistério
Onde tropeço nas colônias da intuição
Desarticulando tropicálias no infame desespero
Que corroem o deserto da sagaz veracidade da dor
Terrenos sons revelam a grande diáspora do futuro
De minha mocidade
Onde a chuva inunda suas enxoradas
Dentro de meu coração
Martelos não flutuam no coração do desespero
Eles só organizam as hastes da escuridão
Especulo os enigmas do Universo
Fórmulas trepidam o desértico desejo do infame
Ingênuo eu me despedi o imenso calabouço sem fim
Que articulavam as deidades soterradas
Pelo imenso ponto em comum
Desarticulada pelas alamedas da vida