Encruzilhada

Como poderia eu renunciar a sensibilidade que comprova minha existência?

Como ocultar um cisco no olho se lagrimas vertem de minha ingenuidade?

Já não basta mais cobrir os olhos se seu perfume está no ar.

Mas como, enfrentar minha covardia e afrontar minhas decepções?

De um lado um menino mendigando mais uma chance

Do outro um cupido atormentado de tanta utopia.

Onde encontrar o faro se o caminhar mais certo

Já me deixou numa encruzilhada?

Queria lhe explicar, mesmo que seja inexplicável.

No mínimo que seja harmônico

O sopro de vida que ainda justifica meu ser.

Airton
Enviado por Airton em 14/03/2005
Reeditado em 14/03/2005
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