Poeta solitário
Belo e inspirado jovem poeta
Se recolhe em seu mundo
Esquecido de tudo a escrever
Versos que nascem mudos
Embriagados pelo vinho barato
De taça em taça se desprendem
Guardados a sete chaves
As portas do céu se rompem
No seu mundo de solidão
Tendo papel sempre ao lado
Tinta, pena e mata borão.
E na poesia despeja aflição
Em linhas tropêgas silenciosas
O Poeta se deixa ser levado
Para um universo imaginário
Deleita-se a esse sabor solitário.
By Claudia Florindo Corrêa
26/01/19