Abriu espaço, perdeu!

No caís, o barco abandonado

divide sua solidão com a saudade

sentada em sua proa,

Há dias que espera seu marujo,

desperta saudade;

não culpe os mares bravios,

Seu marujo

foi vítima, enganado

pela falsa sereia,

e agora dorme em águas serenas

abraçado ao novo amor.

Desperta saudade!

Até pensa em ti...

porém está embevecido

seu novo amor

não abre espaço!

ao contrário de ti,

desassistiu, perdeu

agora chora sozinha!