Veredas do esquecimento

Nas veredas do esquecimento

Gritam gargantas sufocadas

Pela dor da indiferença e abandono

Moram corpos moribundos

Sente-se o cheiro a tristeza

Pairam almas destroçadas.

Nas veredas do esquecimento

Vêm-se rostos perdidos

Corpos vestidos de nada

Despidos de tudo

Esperanças perdidas

Sonhos esquecidos

Vidas cerciadas.

Nas veredas do esquecimento

Morre-se dia-a-dia... lentamente.

Gilberto Fernandes

Gilberto Fernandes
Enviado por Gilberto Fernandes em 27/04/2019
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