Idade Contemporânea
Hoje as flores fugiram dos canteiros
No céu nenhum vestígio dos dias que virão
A morte é só um incidente
Dos inocentes o mundo é a prisão.
No meio da rua a lei é pouco
No meio de tudo ,a solidão
A covardia é força e já não basta
No verso da verdade, a tirania da razão.
Olhares de luto,guerreiros na vanguarda
A massa que assombra depois é passado
Outras idéias remendam utopias
O silêncio estampado em velhos trapos
No meio da rua quem é o inimigo
Qualquer um , qualquer revolução
Espaços vazios que nos enchem de medo
De esperar à toa, de lutar em vão.