TOMA-ME

Se te sentires indefeso sem rumo pelas sombras

Excluído até das sobras e restos da madrugada

Se vierem os lamentos pesados sobre os teus ombros

E entre escombros pisares sobre pontas de estilhaços

Se as mentiras se apegarem à tua mente oprimida

Comprimindo tua ansiedade escravizando tua vida

Se em desalento o desencontro desfolhar teu íntimo

Sem ritmo teu coração perder os sentimentos

Deixa que a poesia te faça lembrar de mim

Não espera outro dia amanhecer sem fim