A morte do último homem

Esse mundo mata

Mata os homens bons

Mata de pobreza

Mata de tristeza

Mata de desemprego

De desalento

Alguns seres infelizes

Violentos avarentos

Estusiátas das guerras

Potridos e fétidos

Governam como se fossem deuses

E eu que só quero ganhar meu pão

Sobrevivo

Esse mundo se não mata aleja

A alma já não é mais a mesma

Perdemos a ternura

Deixamos de sonhar

Passamos sem contemplar

O corpo se degrada

Destrói idéias

Corrompe os leais

Mas pior de tudo é

O homem que pensa que pode

Governar outro homem

Nessa terra de tantas injustiças

De histórias apagadas

Deus reina mais não governa

E seus mensageiro são

Quase sempre confusos

Fanáticos e loucos

Esse mundo mata

Se não mata faz você morrer

Se não morre vive pra sofrer

Esse mundo dinâmico e caótico

Os seres em sua banalidade

Sultis em maldade

Matam mais sonhos

Do que sonhou a guerra

Mata os pacíficos

Mata de amores

Mata indeciso

Mata os atores

Mata principalmente

Os resistentes

Que não se dobram

Aos absurdos

Este porém morrerão

Honrrados e cheios de glórias

Estes não serão mito

Nem tão pouco santos

Muito menos deuses

Estes serão lembrados

Como titans

Pois só titans

Podem destruir deuses