As Távolas de Vidro (O Reencontro Abortivo do Desespero)

Olhos repugnam a concepção de meu desejo no desbravamento do futuro

Cicatrizes respondem o delimite insano de minha esperança

Sobreponho as cartadas sádicas da inimizade no balanço do improvável

Consolações saturam minha alma de contingentes repugnantes extremos

Onde os vales sacerdotais da luz abrangem com o desprender oxidado da misericórdia

Resoluções abrangem o terror indiscutível da mensagem no traquinejo itinerante da fé

Víboras insinuam seus corpos a principados indefesos em busca de uma morada na obliquidade de meu parecer

Simulações, respostas confortam a dor inacessível por um prato de comida

Queria vivenciar a cercania condizente de meu trabalho no rebobinar da sanidade

Escondo a paliatividade de meu reino no terreno inconformal da esperança

Sugo o contratempo vertiginoso da inimizade na ambiguidade do prazer

Raciocínios catastróficos retomam o indexamento de meus sentidos

Forçadas características abrasam com o teorema contratual da inimizade

Não queria dizer isto, mas olhos desvendam a concepção do amor

Palavras são cicatrizadas no recanto da esperança e o delinear súbito da emoção

Me faz enxergar através das távolas de vidro insinuados pela comissão do anoitecer

Andarilhos sossegam quando vêem o desvairar ensanguentado do caos na cicatriz abrangente da saudade