Não há vagas

Procuro uma direção
Sei que não estou na contra-mão
Às vezes olho pro chão
Mas não vejo saída não

Em cada porta que bato
É sempre o mesmo retrato
Não há vagas!
Será que são pragas?

Andei o dia inteiro
Acabou todo meu dinheiro
Volto pra casa, vou direto pro chuveiro
E me encosto no travesseiro

Penso no meu dia
A coberta parece fria
De repente olho pra você

Vejo seu olhar a brilhar
E suas mãos a me acalentar
Só nos resta nos amar

Pois amanhã será outro dia
E a madrugada está muito fria
 
Regina Andrade
Enviado por Regina Andrade em 12/08/2019
Reeditado em 01/08/2020
Código do texto: T6718717
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