A fênix

Dentro de mim eu vejo os outros

Tento alcançar

A minha alma me suga faminta

Não consigo tocar

Agudo ainda grito "Eu te amo"

Mas o monstro me engole

nas entranhas meladas

"Eu te desprezo" vou falar

Nesta neblina gelada

Na profundeza da alma

Tento gritar no espelho

Mas ele senta em minha cabeça

O monstro é real

Eu sinto medo

Nessa metamorfose grotesca

A transformação recomeça

Ele me cospe imediato

Após a esquizofrênica festa

Me levanto de novo

Alguém deve limpar a sujeira

Uso Desculpas burras, envergonhado

É o que me resta

GiovannaPerroni
Enviado por GiovannaPerroni em 16/08/2019
Reeditado em 24/02/2020
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