A fênix
Dentro de mim eu vejo os outros
Tento alcançar
A minha alma me suga faminta
Não consigo tocar
Agudo ainda grito "Eu te amo"
Mas o monstro me engole
nas entranhas meladas
"Eu te desprezo" vou falar
Nesta neblina gelada
Na profundeza da alma
Tento gritar no espelho
Mas ele senta em minha cabeça
O monstro é real
Eu sinto medo
Nessa metamorfose grotesca
A transformação recomeça
Ele me cospe imediato
Após a esquizofrênica festa
Me levanto de novo
Alguém deve limpar a sujeira
Uso Desculpas burras, envergonhado
É o que me resta