AMARGAS LEMBRANÇAS
Às vezes, me pego pensando
Na delícia do teu abraço
Do aconchego em noites frias
E na paz do pulsar teu coração.
Por que foste tão caro a mim?
Não, não foste caro
Eu, quem tive excesso de amor
E tu, pequeno demais para retribuir.
Das delícias de nossas tardes
Guardarei ainda nos lábios
O gosto doce dos teus beijos
Porém, as recordações são amargas.
Eram tão sublimes os nossos momentos
Pensei em guarda-los para sempre
Não, não quero mais lembrar
Nem de ti, e nem de mim.
Virou fel, colmeia sem mel
Meu amor por ti, voou rumo aos céus
E tu, como ave, bateste asas
Fugindo, do caçador, sem dor.