AMARGAS LEMBRANÇAS

Às vezes, me pego pensando

Na delícia do teu abraço

Do aconchego em noites frias

E na paz do pulsar teu coração.

Por que foste tão caro a mim?

Não, não foste caro

Eu, quem tive excesso de amor

E tu, pequeno demais para retribuir.

Das delícias de nossas tardes

Guardarei ainda nos lábios

O gosto doce dos teus beijos

Porém, as recordações são amargas.

Eram tão sublimes os nossos momentos

Pensei em guarda-los para sempre

Não, não quero mais lembrar

Nem de ti, e nem de mim.

Virou fel, colmeia sem mel

Meu amor por ti, voou rumo aos céus

E tu, como ave, bateste asas

Fugindo, do caçador, sem dor.

MARIA LUIZA VERONEZE GUARNIERI
Enviado por MARIA LUIZA VERONEZE GUARNIERI em 17/08/2019
Reeditado em 18/08/2019
Código do texto: T6722788
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