Serenidade e sobriedade
Preso na arte de falar em silêncio
Pelo que sou
Pelos caminhos que tenho andado
Com este olhar sereno
Levando a vida
Hora como brincadeira
Hora como tragédia
Esse mundão imensidão
Que não cabe no coração
Respiro cada momento
Com atenção
E vivo
Um dia de cada vez
Sem manual ou guia
A vida nos apredemos na marra
E empreedemos de corpo alma e coração
Afim de acumular
Amigos, saudades, afeto e sinceridade
Superamos nosso ímpeto
E deixamos que o bem nos guie
Até onde der
Na rua minha raiz
Nos bares
No campo pra cavalgada
No Rio que nos banhamos
Não há melhor lugar.
A comida é pouco
Mas todos comem
E riem com felicidades
Pois quem planta o bem
Colhe sempre amizade
Depois de toda peleja
Sempre sobra festança
E no fim do percurso
Partiremos com esperança