UM LOBO VESTIDO DE GENTE

Nem precisa ser vidente

Frente a caso transparente

Para enxergar por trás da mente

De um dissimulado doente.

Eles se “vestem” de belas capas,

Mas suas ‘farpas’ os desnudam.

Como soa a voz hipócrita

Da fala apócrifa

Do ‘lobo’ mau!

Que tão indecente

Veste-se de gente,

O labo mau.

E o seu mal do qual ‘vomita’

Sua alma excita cada vez mais.

Os dias passam e ele voraz.

Sua sombra escura

Assim perdura

Apodrecida e dura

Cada vez mais.

Então nos resta

Recorrer à fresta

Da luz honesta

Do Salvador.

Que sabe tudo

E dirá, contudo,

Se, é absurdo,

Esperar mudanças,

Ou não.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 14/09/2019
Código do texto: T6744878
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