Instinto sucinto

Perdido em um labirinto,

Quando a tristeza aporta,

Não adianta ser distinto.

Um covarde me sinto,

Então ela me transporta,

Parece que serei extinto.

Caminho por esse recinto,

Uma saída me conforta,

Esqueço-me no tinto.

Depois ela retorna, não minto,

A ansiedade novamente à porta,

E sem forças consinto.

Não sei se escrevo ou pinto,

Nada importa,

De esperança estou faminto.

Mas, como que por instinto

Minha consciência não está morta,

E com estilo sucinto,

À serenidade me leva e exorta.

rimedor
Enviado por rimedor em 28/10/2019
Código do texto: T6781001
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