PRIMAVERA POEMA

Densos tapetes de folhas esquecidas

pretéritos sons, esvoaçantes cortinas

nuas árvores emolduradas pela retina

do tempo perene e repetitivo.

Derradeiro sonho outonal

desdenha o inverno

criando em si um eterno desejo

do imaginar cores e flores.

Memória viva, atenta

desperta involuntária paixão

um amar intenso a verdejar

nos campos e versos do poeta.

Ciclo da vida mensageira

não mais sussurra

eclode florida primavera

poema único da existência.

LigiaTomarchio
Enviado por LigiaTomarchio em 17/03/2005
Reeditado em 10/10/2008
Código do texto: T6821
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