Nunca saberás...
Tu nunca saberás
Que partiu meu coração
não saberás!
porque lhe quis como homem
E no entanto;
És apenas um menino.
enquanto que eu parecia
pertencer à uma rameira varia
que trama contra homens
De ouro em pulsos
De sangue...
Logo a mim tão sentimental
Achei amar-te e no fim
Não amas ninguém;
desapegado
escorregadio,
indiferente,
e aparentemente
corajoso.
Descubro-me carregada de sentimentos;
Agora eu sou eu novamente
coração no lugar,
o ego restaurado,
a paciência servida,
o fogo da chama
quase desligado
cabeça erguida
O ventre cheio de sol,
Enquanto o porão de um amor
inundado de medo e julgamentos
Em tempos modernos
Resulta difícil de ternura;
Em tempos de aparências
Resulta falso desejo;
Entenda...
não desisto:
escolho continuar...
...amando, acreditando!