Meio Mastro

Ando a meio passo

do sonho que alastro

disfarço o ego brando

que distorce a linha

torta do vazio

a meio mastro

exprimo ervas que

compilam abstratos vagos

os ossos que me erguem

asseguram que posso partir léguas

o instante que debruça no agora

apalpa a tez límpida

dos medos e lágrimas

acentua meu caos nobre

acorda o gozo do olhar

que morava frio.