Monólogo de uma Consciência

Hás vezes palavras soltas correm pela tela cinematográfica de nosso pensar difundindo-se por nossos aparelhos internos a tal ponto da dúvida inserir-nos perguntas que, por medo ou má organização de idéias, preferimos não fazê-las.

A verdade é que de nada sabemos,

Então encenamos um papel fácil que consideramos seguro para os nossos medos.

A vontade é viver intensamente e depois fugir

Fugir daqui que é frio e parece tornar-se vazio

O cantar dos grilos ou o voar das borboletas, tudo é fuga, ludibriar das psicoses

...E o que precisamos, talvez seja apenas sorte...

Mas não fugimos, porque temos receio pelo desconhecido ou apenas adormecido

E o que sentimos, admitimos, não sabemos, nem sabemos se é possível reconhecer

Mas algo em nós grita - palavras que correm no escuro, pelo contorno do pescoço, pela linha das costas, pela umidade dos lábios... palavras histéricas emudecidas.

Caroline Natalie Stroparo
Enviado por Caroline Natalie Stroparo em 09/11/2005
Reeditado em 04/12/2016
Código do texto: T69261
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2005. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.