Que podemos esperar?

que podemos esperar

dos cantos suspensos,

dos áridos choros,

dos acordes do vento

no madrugar prematuro

de um dia sem voos?

... que só um deus sequioso

corta o vazio e brota o sol

em espadas de luz

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este poema, como toda a obra do autor, está registada

na Sociedade Portuguesa de Autores - SPA e no IGAC

Lisboa - Portugal

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