Intuitivo

Sou viajante

Que caminha errante

Sem Ter direção

Sou forasteiro

Grande companheiro

Da imaginação...

Sou o espaço

Que eu mesmo faço

Entre a multidão

Sou pensamento

Que no alheamento

Cria a ilusão...

Ente abstrato

Que nenhum retrato

Pode definir

Alma entorpecida

Que alimenta a vida

Sem se consumir...

Sou vida e morte

Que joga com a sorte

Tentando ganhar

Sou cativeiro

De um prisioneiro

Querendo voar

Sou tudo e nada

Sou uma charada

Pra se desvendar...

Ser que desafia

Toda filosofia

Do verbo amar!

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 19/03/2005
Código do texto: T7042