Deixe-me ser aquele que quero ser

Deixe-me ser aquele que quero ser

Me ensines a lutar, não a temer

O que importa não é competir, e sim, vencer.

Deixe-me seguir o caminho que eu traço

Deixe-me seguir, pois sei o que faço

Não me reprimas, não me desfaço.

Hei de viver, de pensar, de escrever

Hei de fazer o que quero fazer

Se quero ser poeta, poeta sempre vou ser.

Dei-xe me viver em razão da minha vida

Mesmo que eu não me acostume com tua partida

Já não quero mais curar a minha ferida.

Deixe-me amar, mesmo sem ser amado

Deixe que eu sofra em meu canto, calado

Fique comigo, mas tome cuidado!

Deixe que eu sei da minh'alma pura

Sei muito bem da minha mente obscura

Minha tristeza me diz:"Maldição não tem cura!"