Direitos e deveres

O ar tem o direito de se subjugar ao tempo

mesmo não dominando a direção

que deveria seguir continuamente.

Mas não tem o dever de dominar nossa vida do jeito que quer,

sem entrega, sem amor, sem paixão,

sem o devido cuidado, poder ser feliz.

A água tem o direito de poluir nossa virtude,

esmagadoramente nos defeito humanos,

olhando no horizonte o calvário e o abismo,

agarrado ao modelo perfeito da vida cristã,

Mas não tem o dever de afogar longe de nossa visão

o que Deus criou no céu e na terra,

na celebração da justiça menor

que proíbe o adultério pela união de corpos,

e na celebração da justiça maior,

que proíbe o adultério no coração.

O fogo tem o direito de queimar todos os sois existentes na órbita

de nossa existência, onde a certeza lógica de cada um

se reflete nos anjos e demônios de todos os incrédulos ,

pirrônico distribuídos pelos planetas destruídos por sete dores.

Mas não tem o dever de desistir da reconstrução poética

dos poetas que amam de forma ingênua

as constelações das estrelas desenhada por todas as almas.

A vida tem o direito de cantar melodias suaves,

angustiadas na profundidade deixada,

na precisão escapada nos desejos perseguidos

nos sonhos confundidos facilmente por nós.

Mas não tem o dever de por fim a distância criada

por todos e desperdiçada por muitos,

no eterno momento da transubstanciação marcada

na colônia de grandes amigos jurados pra sempre.

O homem tem o direito de mudar até o infinito

mesmo não sabendo onde fica, e o que é,

encontrar o motivo para tal ação,

na certeza que não é aqui.

Mas não tem o dever de se achar um louco insano,

maior que o Pai criador de tudo,

tentando modificar erroneamente toda a essência

criada nos sete dias que antecedeu ao descanso final.