Minhas Asas
Como alças largas,
As asas me caem...
Mas hei de carrega-las
E se não quiserem vir por bem virão por mal
Nem que arrastadas
Mesmo que zangadas
Até cansa-las
Até fada-las
Porque não deixarei que vão sem mim
Porque são minhas e sozinhas não irão
Sou eu quem voa
Elas não sabem aonde ir
E eu peço a elas:
“Calma, amigas!
...Porque sem mim não irão partir!”