O conhecido amor
As mãos, se contorcem tão frias...
O coração, que se pronuncia a palpitar...
É uma guerra, sem vitimas a tombar
e, as noites, antes tão vazias,
se acendem sem crepusculo, frente ao luar;
O sentimento alardeia-se sem temor,
sem perguntas põe-se a invadir a alma
e, sem tréguas e, até sem calma,
inunda sem licença e faz nascer o amor...
Este gostar nem se esconde,
quando, sorrateiro, as perguntas nem responde
se faz de tonto...
e o peito explode de pronto;
Não há como não perceber...
Olhos brilham cristalinos a sonhar,
a vida para inquieta
não se pode mais esconder...
quando o coração está a amar,
é alvo certo dos poetas