O conhecido amor

As mãos, se contorcem tão frias...

O coração, que se pronuncia a palpitar...

É uma guerra, sem vitimas a tombar

e, as noites, antes tão vazias,

se acendem sem crepusculo, frente ao luar;

O sentimento alardeia-se sem temor,

sem perguntas põe-se a invadir a alma

e, sem tréguas e, até sem calma,

inunda sem licença e faz nascer o amor...

Este gostar nem se esconde,

quando, sorrateiro, as perguntas nem responde

se faz de tonto...

e o peito explode de pronto;

Não há como não perceber...

Olhos brilham cristalinos a sonhar,

a vida para inquieta

não se pode mais esconder...

quando o coração está a amar,

é alvo certo dos poetas

Lara
Enviado por Lara em 21/03/2005
Código do texto: T7220