Única Vela

E morre,
no poema da noite,
a pequena flor,
que em seus chãos
de escuro tédio,
lhe foi única vela...

Como caminhar
pelas sombras
que nunca a tocaram
com um barco
sem asas e pouso?

Naufraga-se,
em céus e mares
(in)navegados...