Areias de teu corpo
Límpida igual ao brado do deserto,
silente, absorta, vaga,
misto de troiana e vestal,
vida e impasse, dúvidas e cruéis ansiedades,
navegam pelas areias de seu corpo,
num mundo regado pelo sol,
mas fogoso em sua mãe-festa premente,
onde rebuliça a esperança.
Assim, hoje, te vejo:
absinta e colorida de festas,
recostada em colunas de pó e argila,
aliciada pelo teu véu castiço, que
reborda junto ao vento e amacia a pedra.
Vaga, holocausta, pelas dores da vida.
Se te alcançam é sempre para medir
o espaço que te separa entre a luz e fresta.
Assim te vejo hoje,
num pedestal de rosas serenas.
Amor de minha vida...
que o universo, entre as flores,
iluminada, colheu...
Límpida igual ao brado do deserto,
silente, absorta, vaga,
misto de troiana e vestal,
vida e impasse, dúvidas e cruéis ansiedades,
navegam pelas areias de seu corpo,
num mundo regado pelo sol,
mas fogoso em sua mãe-festa premente,
onde rebuliça a esperança.
Assim, hoje, te vejo:
absinta e colorida de festas,
recostada em colunas de pó e argila,
aliciada pelo teu véu castiço, que
reborda junto ao vento e amacia a pedra.
Vaga, holocausta, pelas dores da vida.
Se te alcançam é sempre para medir
o espaço que te separa entre a luz e fresta.
Assim te vejo hoje,
num pedestal de rosas serenas.
Amor de minha vida...
que o universo, entre as flores,
iluminada, colheu...