Minha Intimidade

Sou tudo de diferente

E tudo de igual

E se de repente, num rompante

Você achar que sou luz

Eu também sou escuridão

Sou som

E ao mesmo tempo sei ser silêncio

Sou chão

Sou céu

Tenho em mim a delicadeza das flores

Mas também a fortaleza das raízes

A dureza e a franqueza dos espinhos

Posso ser salgada como o mar

Mas, doce como o puro mel

Tenho a ironia do destino

Sinceridade da criança

A certeza de um Deus

Sou o brilho de um olhar

Triste? Feliz?

Convido você a descobrir

E quem sabe a transformá-lo?

Sou tudo o que quero ser

E o que não quero

Trago em mim a pele em flor

Olhos em chamas

Boca entreaberta

O que sinto é tão verdade

Que se eu não sinto

Eu morro

Dualismo, rebeldia, sensibilidade, sou eu mesma sim senhor!

Caso duvide, tenha a certeza que não sou eu quem vai te provar.

Priscilia Nascimento
Enviado por Priscilia Nascimento em 17/11/2005
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