Ossos de Vidro - Poesia conjunta

Osso de vidro

cristal querido

suporte ágil

de corpo frágil

A taça que cai

Não fica quebrada

O osso se esvai

E não faço nada!

São nossos ossos

vidros viram estilhaços,

Se partir nosso coração

Fica só a paixão de palhaços.

De vidro, frágil como ele só

abracemos com cuidado

assim deixaremos marcado

carinho, amor e não dó.

Minha alma reflete

Entre ossos de vidro. Aflito

Meu amor apodrece

Vivendo seus muitos conflitos

Queria ser ágil

Mas não posso andar.

O vidro é frágil

E pode se quebrar.

Ossos de vidro? Que importa?

Se entre eles vive um ser humano

Que faz dos amigos sua horta

E seu jardim de hermanos!

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OSSOS DE VIDRO II (HUMOR)

Uma vez vi uma placa na estrada

“Compra-se ossos”, ela dizia

O magrão do meu lado se retorcia

De medo , ele só tinha ossos, mais nada.

Mas depois, pensou bem

Decidiu vender os ossos.

Pior do que ser magro

É viver entre os destroços.

Destroços encontrados no jardim

Como dois perdidos elos

pares envenenados, mas belos

que ali se largaram, mesmo assim!

Ossos de vidro têm pêlo.

Tomem cuidado com ela,

tenham muita cautela,

senão quebra como o gelo!

E nestas andanças pelo Brasil

encontrei uma princesa-hidro

que escrevia como ninguém

a quem chamavam Ossos de Vidro

Calma lá querido amigo!

Não espalhe, da princesa, o apelido!

Porque o coração dela é abrigo

Do amigo, do amor e do desvalido!

(Há muitos colaboradores neste poema.

Postarei a seguir o nome de todos)

Luiz Lauschner
Enviado por Luiz Lauschner em 08/11/2007
Código do texto: T729070
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