O silenciar do eu
Em silêncio retumba o crepúsculo um vazio que não tem paz,
Vejo a desvirtude de alguém a rir e a voz de alguém a chorar,
As vozes, ainda ecoam em mim,
Todas buscando algum tipo de felicidade,
Fechando o âmago com um sorriso distorcido, do outro lado das lembranças,
Sentimentos e lamentos que não tem fim,
Tristeza, raiva e um grito estrondoso entrelaçam-se em um redemoinho,
E o mundo repete essa doce ilusão implacável,
As pessoas que mentem e são perdoadas, eu me pergunto quem são elas?
Glórias, horrores, deuses e orações,
Em que momentos se tornam pó?
Eu sei o significado de nascer em um mundo que foi destruído,
Na luz sombria e manchada meu eu corrompido, que está exposto,
Desdenha da melodia cantada "mera criação do éden"