A realidade transitória dos olhos
Eu estava correndo evitando meus olhos,
De um instinto que não podia domesticar,
O retrato da vida que levo é o diabo nascido das mentiras,
Apenas para que eu possa resistir ao amanhã,
Quando olho para a imaginação na minha cabeça volto a mim mesmo,
Forçando-me a ser como o demônio que está, há me devora,
Foi tudo por causa do meu egoísmo que me levou à tristeza que temo agora,
Profundamente nas profundezas das pilhas do tempo que escorrem,
Não há diferença na inveja, no rancor e no sofrimento,
Que esvaem-se nas palmas das nossas mãos,
Espero que o sorriso e a redenção possam lê acompanhar,
Meu destino distorcido é agora um par de asas que aprenderam,
Que o céu é cinza em vez de azul,
Estando com uma sombra irreparável,
Seguirei vagando por um deserto de palavras,
Me escondendo perto do fogo,
Tudo queimará naquele sonho despertado,
O lugar prometido deve estar cheio de rosas?