Prosear

Tinha café na garrafa,

tinha vento entre as montanhas,

trazendo a brisa do orvalio na copa das folhas.

Todo dia era como domingo,

a paz reinava em cada lugar que eu fosse,

mesmo com barulho pra todo lado,

era traquilo como amolar foice.

Que saudade do meu interior,

saudade do cheiro da terra,

que a chuva molhava, quando era primavera.

Pra esses dias frios, tinha muita fartura...

tinha leite morninho, sobre o fogão de lenha em uma boa temperatura... tinha broa de milho, e na vazilha na pia, rapadura.

E o melhor de tudo, que não podia faltar, o anfitrião mais velho,

a prosear.

Pyetra Souza
Enviado por Pyetra Souza em 05/09/2021
Código do texto: T7335496
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