Prosear
Tinha café na garrafa,
tinha vento entre as montanhas,
trazendo a brisa do orvalio na copa das folhas.
Todo dia era como domingo,
a paz reinava em cada lugar que eu fosse,
mesmo com barulho pra todo lado,
era traquilo como amolar foice.
Que saudade do meu interior,
saudade do cheiro da terra,
que a chuva molhava, quando era primavera.
Pra esses dias frios, tinha muita fartura...
tinha leite morninho, sobre o fogão de lenha em uma boa temperatura... tinha broa de milho, e na vazilha na pia, rapadura.
E o melhor de tudo, que não podia faltar, o anfitrião mais velho,
a prosear.