OUVE-ME

 

No silêncio que me segue,

e insensato me persegue

já não sei mais quem eu sou.

Tudo muda, tudo muda,

peço até, alguma ajuda

nos caminhos aonde vou.

Solidão é dor na alma,

que nunca, jamais, se acalma,

problema sem solução.

Amargura não tem cura,

ouve, aqui, a minha jura,

musa que eu tanto quero,

e te digo sou sincero:

tens todo o meu coração.