O eremita
Quando cruzo o portal e te vejo
Reconheço a potência de tua luz
Vestida de esperança resplandeço
Teu olhar flamejante me seduz!
Tu que moras nas montanhas do Oeste
Onde o céu a cada instante muda a cor
E as gotas de orvalho se desnudam
Ao caírem acalentam nosso amor.
És pureza e indecência. De toda insensatez: redentor.
És morada das estrelas, abrigo de bruxas e duendes...
És sublime e acolhedor.
És de tudo, eternamente, sempre o lado bom!
Agradeço esta chance e te reconheço inspirador.
Das paixões és as nuances. Da minha vida: o grande amor.