A luneta

-

Há dentro do fôlego

música à disposição,

o intrumento maior

da voz em encanto.

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O dilema do poeta

roufenho não contralto

é o cantar no silêncio

que sempre o assalta.

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O fôlego do poeta

nasce do seu cansaço

da ausência de candura

no corredor estreito.

-

O poço é a luneta

se olhado desde

o fundo. Assim, se

amplia a visão do

universo. Aporia

não há mesmo em

camisa-de-força.

-

Se o tempo é áspero

ouçamos voz de dentro

capaz de força maior

do que do próprio vento.

Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 07/12/2021
Código do texto: T7402262
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