Retrocesso
O papel branco me angustia
A caneta treme na mão de uma mente que já não sabe escrever.
Não sei quando tudo se perdeu...
O tempo passou e eu me perdi...
Nas lemebranças de meus papiros, as folhas mostram-se escritas
Embriagadas de um tal de romantismo pós-moderno.
No qual, qualquer motivo é motivo,
Qualquer motivo é poesia.
E o lirismo, que exala seus cheiros e suas sensações
Há muito tempo não vem me ver
Só aparece de vez em quando,
Quando sinto essa saudade,
de uma mente que não volta mais.