Tecendo Vidas
Meus atos de outrora traçam tramas
No tecido do tempo,
Tecem linhas de um cenário,
Um mosaico de histórias que vivi.
Como pano de fundo,
Sonhos e angústias,
Costurados por risos e lágrimas entrelaçados.
Ecos que reverberam.
Tênue linha entre o que fui,
Ressignificando-se no hoje.
No aqui e agora,
Entre tantas escolhas,
Busco respostas;
Enfrento angústias;
Confronto o passado que insiste em ecoar.
A liberdade que se manifesta
É também laço e nó,
Infinito e prisão.
Na busca por significados,
Teço o intangível tecido do tempo.
Cada fio, uma possibilidade de história;
Cada nó, uma escolha.
Na dualidade entre angústia e liberdade,
A vida se recria.
Nas tramas que teço,
Me reinvento,
Me transformo.
Nas escolhas, desenho meu rastro.
E ao entardecer no tear da vida,
Em meio aos fios do tempo,
Busco uma identidade menos densa,
E que o tempo a torne mais fluída
Suavemente, e por completo.
Texto dedicado ao senhor Coronel PMGO Silvio Brasil Rezende, referência em minha vida profissional.