As dores do tempo.

As dores do tempo.

Que passa sem pressa.

Em rápidos movimentos.

Deixando sua marca impressa.

Minha alma maltrata.

Meu corpo destrói.

Com bala de prata.

E como isso dói.

E mente que ensina.

Finge o tempo todo.

Devassa, escrutina.

Em sádico engodo.

Qual vento traiçoeiro.

Muda de direção.

Sempre sorrateiro.

Me traz aflição.

O Tempo é matreiro.

Que mentindo o tempo inteiro.

Acha que a todos engana.

Mau, interesseiro.

Mente, trai, difama.

Mas, sigo seu roteiro.

Chafurdo em sua lama.

Victor Severo
Enviado por Victor Severo em 15/04/2025
Reeditado em 15/04/2025
Código do texto: T8310053
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