VIOLÃO
Ah... violão que não te sei tocar,
De tuas cordas vibrantes
Tiram-te sons inebriantes,
Do paraíso o limiar.
Os braços que te abraçam,
Os dedos que em ti pontilham,
Os seios que te acolhem,
As coxas em que te apóiam,
São apenas acessórios,
Para a sonoridade que extravasas,
Para a música com que me aprazas.