Medo
Que coisa estranha o homem
mata...
a mata existe e nos dá sombra
Sombrio o futuro dos nossos frutos
florescendo
crescendo
matando a fome
do homem
Destrói
corrói
a mente
na defesa
do próximo
Amor
cada qual
pior
não existe
Rostos tristes
cansados
esgotados
arrasados
No sufoco do dia
na calma da noite
rompendo barreiras
da ilusão
Sobrevoando talvez
a imensidão
do mar
morto
Imóvel
solitário
a espantar com sua dinastia
loucos somos
por pensar demais
por querer algo mais
Lutar nos resta
matar?
loucura