Por tudo aquilo...

Por tudo aquilo...

Imaginamos um recanto ao entardecer

Criamos um regato a passar tão rente

Um teto para o conforto

Um sabor novo em cada beijo

A chuva chega fresca e suave

Chuva de verão, perto do meio-dia

Da praia corro para chamar atenção

Quando vejo um bailado em plena luz

Sim, era você, nua e feliz

Dançando ao sabor da chuva

Delirando de alegria, feito criança

Em corpo de mulher feita

E quando a chuva cessa

Lívida você que saciar toda a sua volúpia

Nada mais visto depois da chuva

E apenas o teto como testemunha

Seu gozo é a prórpia lascívia

Seu corpo treme de tanto tesão

Minhas mãos vasculham suas entranhas

Até você quase perder o fôlego

Seu corpo ainda pede o meu prazer

E invadindo com vigor

Para sorver esse fremido gozo

Suas mãos me deixam maluco

Seus beijos, ávidos, seus seios rijos,

Me enlouquecem de prazer

A explosão não demora

Para que os corpos um pouco descansem

Largados no chão

Só o teto nos tem

Uma nova chuva se inicia

E olhamos da janela a sua passagem

O seu seio ainda treme em meu peito

Por isso não corremos para a chuva

Outro dia quem sabe...

Por amada, mais que uma Ilha.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 01/04/2005
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