Alquimia

Das palavras que brotaram

tenho a alma vazia.

De tanto eu gritar

Tenho a voz rouca.

Das musas que me inspiraram,

Tenho imagem luzidia.

De tanto as clamar

Já nem sei se sou louca.

Com o brilho das noites,

Banho o meu olhar,

Meus dias são árduos,

São de horas poucas.

Compostos de sonhos

Que eu quero abraçar.

Desdobram-se veementes

Ledas ilusões...

vertiginosas,

Ao nascer de cada aurora.

sob um sofisma silente...

Ânsias, percorrem a periferia,

valsejam entre condões de esperança

E com olhares de alma alheia...

Eu redimo-me e com pujança,

Reclino-me sobre toda esta teia...

abraço meu sonho de criança,

Enleada com toda esta alquimia.

Revigoro a cada instante...

Toda esta Luz que me alumia!

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Cecília Rodrigues
Enviado por Cecília Rodrigues em 15/03/2008
Código do texto: T902815
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