CHUVA

Aconteceu no bar

Mas, agora chove,

Chuva em penca,

Despenca sem cessar.

Houve desinteligencia

Na porta do bar,

Continua a chover,

A enxurrada

Avança devagar

Ao lado do bar,

Uma curta detonaçao,

Seria ruido de trovao?

Mas sempre chove,

Chove sem parar,

O meio da rua

Parece um alagado,

Que devagar

Alastra sem parar,

Ali no meio da rua

Um corpo encharcado,

Daquela chuva

Que cai sem parar,

Molhando tudo

Sem cessar ,

Um corpo abandonado

Quase submerso,

Esquecido, descosido,

De tanto chover.

Nem parece amainar,

Nem siquer parar

Volto para casa

Encharcando os pés,

Na pressa de chegar.

Pois que chove,

Chove sem parar

Encharcando tudo

No incessante molhar.

Aconteceu no bar.

( D'Eu )

Sidnei Levy
Enviado por Sidnei Levy em 02/04/2005
Código do texto: T9176