COLONIZAÇÃO

No horizonte da tarde quente,

Feito brasa no carvão do céu,

Vem no vento a terra seca;

Choverá lama

Até que a sede da terra se aplaque

E enxurradas, feito sangue,

Tinjam o rio das águas verdes

Para sempre,

Marcando indelével nos meus olhos

O testemunho da ferida aberta a céu aberto,

Visível para os olhares distantes compreenderem

O que é o desequilíbrio do animal mutante.

Chico Steffanello
Enviado por Chico Steffanello em 01/04/2008
Código do texto: T927109
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