COLONIZAÇÃO
No horizonte da tarde quente,
Feito brasa no carvão do céu,
Vem no vento a terra seca;
Choverá lama
Até que a sede da terra se aplaque
E enxurradas, feito sangue,
Tinjam o rio das águas verdes
Para sempre,
Marcando indelével nos meus olhos
O testemunho da ferida aberta a céu aberto,
Visível para os olhares distantes compreenderem
O que é o desequilíbrio do animal mutante.